quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O GOLPE DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO


Quadrilha usa dados de segurados do INSS para aplicar golpes
Golpistas pegam informações vítimas e fazem empréstimos consignados. Procons lançam cartilha para proteger e orientar os consumidores.

Em geral, as quadrilhas agem dentro de bancos e financeiras. Pegam todas as informações do consumidor, a maioria aposentados, e fraudam contratos de O empréstimos consignados.
O empréstimos consignados foi responsável pelo grande impulso na oferta de crédito no mercado financeiro. Criado em dezembro de 2003, o crédito consignado permite que quem empreste, desconte as parcelas automaticamente do salário de quem pediu emprestado. Com isso, as taxas de juros cobradas são mais baixas.
O que representou uma garantia pra quem empresta e um atrativo pra quem toma emprestado, se tornou também numa oportunidade para golpistas. Do ano passado pra cá, o Procon de São Paulo registrou um aumento de 30% nas reclamações de consumidores que tiveram dinheiro descontado da conta sem pedir um centavo emprestado.
Quando foi receber a aposentadoria no banco, Wanderley Frare percebeu que havia dois descontos de empréstimos que eles não contratou, os valores iam ser descontados por 60 meses. “Pedi contrato pra ver se constava alguma coisa, mas ninguém me mostrou contrato nenhum”.
Como os casos não param de aumentar, os procons de todo o país lançaram uma cartilha com dicas sobre o que fazer e o que não fazer.
Cuidados para não cair no golpe do consignado:
- não forneça seus dados pessoais a ninguém - principalmente por telefone.
- não faça cadastros na internet com empresas que você não conhece.
- e não entregue cartões de benefícios, de crédito ou do banco pra ninguém.
Quem for vítima da fraude, deve primeiro registrar um boletim de ocorrência, e procurar o INSS e o banco. “Procure o banco que está descontando este valor dele, exija todos os valores descontados indevidamente de volta, e se houver prejuízo material, moral pode acionar banco na Justiça. O banco é responsável integralmente por indenizar este consumidor de todos os prejuízos que ele teve”, comenta Paulo Arthur Góes, diretor executivo Procon São Paulo.
A polícia investiga como os dados pessoais dos segurados estão chegando às mãos das quadrilhas.


Fonte: G1 

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