quinta-feira, 3 de maio de 2012

Resultados da Previdência (RGPS) 1º trimestre de 2012

resultado primário global do regime registrou saldo previdenciário negativo de R$ 1,8 bilhão em março de 2012, contra R$ 5,1 bilhões em fevereiro e foi na ocasião alardeado pela imprensa em geral. No mês de fevereiro não foram computados R$ 3,4 bilhões na arrecadação líquida da Previdência Social, e que ingressarem em março. Isto ocorreu em razão da autorização pelo Governo para prorrogação do pagamento dos tributos do Simples Nacional com vencimento no período de apuração de janeiro de 2012, e que foram pagos até 12/03/2012. Assim, é sempre oportuno qualquer análise firmar-se por períodos que não possam ser afetados por externalidades.


Comparando-se o primeiro trimestre de 2012 com igual período de 2012 o saldo previdenciário total do RGPS - negativo aumentou. Tal situação mais uma vez decorre explicitamente pela performance do subsistema rural, apesar do subsistema urbano continuar a evoluir em melhores resultados.

Em síntese e a números globais o saldo previdenciário está negativo em -R$ 9,9 bilhões, dos quais o subsistema rural é responsável por – R$ 14,8 bilhões; tal resultado negativo desse sistema evoluiu 17,5% em relação a igual período do ano passado (cresce como rabo de cavalo). Ainda no rural, aponta-se cada vez menor, e de forma claramente aviltante, a queda na arrecadação que evoluiu apenas 7,3% no período enquanto no urbano cresceu 14,7%.

No subsistema rural para R$ 14,8 bilhões de gastos, que cresceram 14,7% 2012/2011, obteve-se apenas a receita de R$ 1.2 bilhões que cresceu 7,3% no mesmo período.



Fonte Tesouro Nacional





O resultado do urbano teve uma evolução superavitária crescente sobre o primeiro trimestre de 2011 de 56,3%. As receitas cresceram 14,7% no período e as despesas 12,1%. As receitas obtidas pelo subsistema urbano correspondem a 98,1% do total do RGPS, mas ali se concentraram 63,5% dos beneficiários que o fizeram por nexo contributivo (previdência trabalhista).



Oswaldo Colombo Filho





Fonte: Brasil Dignidade

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